Memorias del protagonismo femenino en una cooperativa de reciclaje de Canoas/Brasil

Autores/as

Palabras clave:

protagonismo femenino, diversidad, salud mental

Resumen

El objetivo de este estudio es analizar el protagonismo femenino en una cooperativa de reciclaje de Canoas, Rio Grande do Sul (Brasil), a partir de las relaciones que se establecen entre las recicladoras. Se utilizó una metodología cualitativa inspirada en un diseño etnográfico. Los datos empíricos se refieren a un repositorio de memorias de las cuentas de Instagram de una cooperativa de reciclaje en Rio Grande do Sul. A partir del análisis temático, los datos se organizaron en los siguientes temas: protagonismo femenino como factor de inclusión y diversidad; independencia y estabilidad financiera como promotores del empoderamiento femenino; y red de apoyo como mecanismo de protección contra las desigualdades sociales. Los resultados de los datos analizados muestran a la cooperativa como un espacio para la diversidad y la inclusión, promoviendo la construcción de redes de apoyo, ampliando los recursos de afrontamiento, satisfacción y salud mental. Además, la cooperativa puede servir como una vía de acceso al empoderamiento femenino a través de la búsqueda constante de la superación del rol de subordinación y del fortalecimiento de la autoestima, promoviendo el desarrollo económico y el protagonismo de las mujeres en el contexto estudiado. Limitaciones y sugerencias de futuras investigaciones se presentan en consideraciones finales.

Citas

Akotirene, C. (2019). Interseccionalidade. Pólen.

Andrade, M. T. (2023). O Trabalho dos Catadores e as Ambivalências da Economia Solidária. Contemporânea. Revista de Ética e Filosofia Política, 3(4). Disponível em: https://ojs.revistacontemporanea.com/ojs/index.php/home/article/view/619

Anuário da Reciclagem (2024). Anuário da Reciclagem 2024. Disponível em: https://anuariodareciclagem.eco.br/. Acesso em: 26 out. 2025.

Barata, R. B. (2009). Relações de gênero e saúde: desigualdade ou discriminação: Como e por que as desigualdades fazem mal à saúde? Fiocruz. (Ebook) Disponível em: https://static.scielo.org/scielobooks/48z26/pdf/barata-9788575413913.pdf

Bispo Júnior, J. P. (2022). Viés de desejabilidade social na pesquisa qualitativa em saúde. Revista de Saúde Pública, 56, 101. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2022056004164

Braun, V. e Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 77–101. Disponível em: https://psycnet.apa.org/record/2006-06991-002

Brito, R. e Koller, S. H. (1999). Desenvolvimento humano e redes de apoio social e afetivo. In A. M. Carvalho (Org.), O mundo social da criança: Natureza e cultura em ação, 115–129. Casa do Psicólogo.

Cineglaglia, M. N., Miranda, M. G., Friede, R. e Cavalcanti, M. T. (2021). Desafios do empreendedorismo feminino. LexCult: Revista Eletrônica de Direito e Humanidades, 59–76. Disponível em: http://lexcultccjf.trf2.jus.br/index.php/LexCult/article/view/544

Ferreira, A. C. X. D., Silva, R. B. e Silva., R. M. A. (2023). Mulheres catadoras de materiais recicláveis: Condições de vida, trabalho e estratégias organizativas no Brasil. Economia solidária e Políticas Públicas: Mercado de trabalho, 75, 1–14. Disponível em: https://bit.ly/3V8Y49D

Gross, A., Borges, M. L. e Graebin, C. M. G. (2015). Trajetória do cooperativismo e a economia solidária. In R. H. Scholz e M. L. Borges (Orgs.), Práticas sociais na economia solidária: tecendo experiências e pesquisas sobre incubação, 1, 227–242). Editora Unilasalle.

Hanashiro, D. M. M. e Carvalho, S. G. (2013). Diversidade cultural: Panorama atual e reflexões para a realidade brasileira. Revista Eletrônica de Administração, 11(5). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/40623

Instituto Nacional do Seguro Social [INSS] (2024). Quais os direitos previdenciários do trabalhador cooperado? Disponível em: https://www.gov.br/inss/pt-br/noticias/quais-os-direitos-previdenciarios-do-trabalhador-cooperado Acesso em: 26 out. 2025

Kozinets, R. (2014). Netnografia: Realizando pesquisa etnográfica online. Penso.

Paiva, C. C. (2017). Mulheres catadoras: Articulação política e ressignificação social através do trabalho. Ideias, 7(2), 151–174. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ideias/article/view/8649500

Polivanov, B. B. (2013). Etnografia virtual, netnografia ou apenas etnografia? Implicações dos conceitos. Esferas, 3, 61–71. Disponível em: https://ufprvirtual.ufpr.br/pluginfile.php/1675495/mod_folder/content/0/etnografia%20virtual.pdf

Roso, A. e Romanini, M. (2014). Empoderamento individual, empoderamento comunitário e conscientização: Um ensaio teórico. Psicologia e Saber Social, 3(1), 83–95. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/psi-sabersocial/article/view/12203

Silva, V. F. e Wanderley, S. (2022). Aproximações entre a metodologia da investigação temática e a abordagem decolonial: uma proposta para a área dos Estudos Organizacionais. Cadernos EBAPE.BR, 20(4), 514-524. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cebape/a/Ckxv6CH95mQz39ZchVxJBBD/?format=pdf

Simon, V. P. e Boeira, S. L. (2017). Economia social e solidária e empoderamento feminino. Ciências Sociais em Revista, 53(3), 532–542. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/csr/article/view/csu.2017.53.3.13

Soares, S. S. D. e Stengel, M. (2021). Netnografia e a pesquisa científica na internet. Psicologia USP, 32. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pusp/a/W5cDdNM99Bk9btBs6ffx45G

Souza, A. C. S., Martins, K. S., Silveira, R. C., Barbosa, M. V. e Moura, R. G. (2020). O valor da diversidade nas organizações: Um mero discurso ou uma experiência efetiva. Revista Valore, 5. Disponível em: https://revistavalore.emnuvens.com.br/valore/article/view/8711

Souza, A. R. de. (2011). Um exame da economia solidária. Otra Economía, 5(9), 173–184. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/otraeconomia/article/view/otra.2011.59.05

Publicado

2025-12-16

Cómo citar

Borges, M. de L., Veadrigo Irber, F. ., Rosa de Souza, C., & Couri, G. de C. (2025). Memorias del protagonismo femenino en una cooperativa de reciclaje de Canoas/Brasil. Otra Economía, 18(34). Recuperado a partir de https://revistas.ungs.edu.ar/index.php/otraeconomia/article/view/1154
سرور مجازی ایران Decentralized Exchange

Número

Sección

Economía Social y Solidaria: experiencias y sujetos
فروشگاه اینترنتی