O gênero como ídolo na música pop

Feminilidades e falocentrismos em videoclipes made in Brazil

Autores

Palavras-chave:

cantoras pop, performance, performatividade de gênero

Resumo

Considerando as performances musicais como dimensões do vivido e espaços de produção de conhecimento sobre estruturas de gênero, este artigo reflete sobre como as fabulações de corporeidades de cantoras pop brasileiras/latinas, expressas em videoclipes, negociam com posições de idolatria do falo como um constructo de performatividade. Observa-se que, ao passo que restauram o falocentrismo, essas corporeidades também reiteram uma ideia de liberdade sexual e emancipação feminina, que deixam ver o quanto o jogo de contradições do pop em suas relações com os sistemas de celebrização reiteram ficções de gênero. Em termos teórico-metodológicos, propõe-se articulação entre os estudos de performance e performatividade de gênero para o debate sobre as incorporações encenadas pelas cantoras Ludmila, Anitta e Luísa Sonza, nos videoclipes Socadona, Envolver e SentaDONA

Biografia do Autor

Juliana Gutmann, Universidade Federal da Bahia

Professora da Faculdade de Comunicação e do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia, Brasil. Doutora em Comunicação e Cultura Contemporânea pela UFBA.  Coordena o Grupo de Pesquisa Cultura Audiovisual, Historicidades e Sensibilidades (CHAOS) - https://www.chaos-ufba.com.br/

Morena Dias, Universidade Federal da Bahia

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia, Brasil. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, Brasil. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Cultura Audiovisual, Sensibilidades e Historicidades (CHAOS) - https://www.chaos-ufba.com.br/

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Publicado

2025-06-13
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