O gênero como ídolo na música pop
Feminilidades e falocentrismos em videoclipes made in Brazil
Palavras-chave:
cantoras pop, performance, performatividade de gêneroResumo
Considerando as performances musicais como dimensões do vivido e espaços de produção de conhecimento sobre estruturas de gênero, este artigo reflete sobre como as fabulações de corporeidades de cantoras pop brasileiras/latinas, expressas em videoclipes, negociam com posições de idolatria do falo como um constructo de performatividade. Observa-se que, ao passo que restauram o falocentrismo, essas corporeidades também reiteram uma ideia de liberdade sexual e emancipação feminina, que deixam ver o quanto o jogo de contradições do pop em suas relações com os sistemas de celebrização reiteram ficções de gênero. Em termos teórico-metodológicos, propõe-se articulação entre os estudos de performance e performatividade de gênero para o debate sobre as incorporações encenadas pelas cantoras Ludmila, Anitta e Luísa Sonza, nos videoclipes Socadona, Envolver e SentaDONA
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